sábado, 5 de março de 2011


Ela não pára, não quer parar e não sabe o porquê de todo esse envolvente. Ela escuta sempre o que ele diz e tenta sempre agir o mais natural possível sem dar a entender algo em concreto. Mas acaba sempre por fazer o mundo girar e acabar tudo de pernas para o ar. É assim que ela fica com um sorriso na cara.
Quando está com ele esquece tudo e acaba por perder o lado lúcido da vida, da mente e até da pura e dura realidade. Com ele, ela está bem e nada de mal lhe acontece. Depois disso é que tudo muda, infelizmente para a alegria dessa menina que por vezes sente-se mais perdida nas quatro paredes do seu quarto do que se lhe colocassem no meio da floresta as três menos um quarto da manhã. O seu coração ordena-a respirar bem fundo e pensar nas coisas boas que já foram vividas com um sorriso e suprema felicidade (ao lado dele). Ela assim o faz e acaba por adormecer envolvida nos suaves lençois, agarrada a almofada com uma coberta por cima de metade da sua face. Sente-se leve, sonha com ele e acorda com-ainda mais- vontade de o ver. No fundo do infinito ele vem e ao aproximar-se ela sente uma enorme vontade de se atirar para os braços dele e sentir-se de novo acarinhada. Nada disso acontece e ela fica cheia de incertezas e triste com o mundo.


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